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Serviço de Medicina Nuclear e Imagem Molecular

PET dedicado - estudo metabólico com 18FDG

Informações para Pacientes

Preparo para o Exame

O que é PET?
O PET é um equipamento cujo nome vem da sigla em inglês Positron Emission Tomography que significa tomografia por emissão de pósitron . Existem elementos químicos que emitem uma energia radioativa chamada de pósitron como é o caso do isótopo radioativo flúor-18. Este elemento flúor-18 é acoplado a uma molécula de glicose e transforma-se em 18-fluorodesoxiglicose ( 18FDG).
O principal substrato metabólico dos tecidos humanos é a glicose. A substância 18FDG por ser uma análoga da glicose é utilizada como um marcador de metabolismo que pode ser reconhecido pelo equipamento PET.
Portanto, o PET é o equipamento que permite que obtenhamos imagens tomográficas ( em vários planos do corpo ) ou mesmo tridimensionais do metabolismo de glicose dos tecidos e orgãos.

Qual a importância de se avaliar o metabolismo de glicose?
As células tumorais se caracterizam por serem tecidos de crescimento rápido e desordenado, portanto muito hipermetabólicas. Deste modo, as áreas com tumores aparecem como áreas “muito ativas” com um consumo de 18FDG aumentado. O exame permite um rastreamento do corpo inteiro para se localizar as áreas afetadas, independente da sua localização ( orgãos, gânglios, ossos, etc.). Os estudos com PET apresentam sensibilidade, especificidade e acurácia maiores que os métodos anatômicos convencionais ( tomografia computadorizada, ressonância magnética e ultrassonografia) como pode ser verificado numa ampla série de trabalhos científicos publicados nos últimos anos.
Embora esses exames utilizem material radioativo, devemos lembrar que as quantidades são mínimas e a radiação a que o paciente é exposto é menos da metade do que a de uma tomografia convencional. Não há efeitos colaterais adversos relatados até hoje.

Quando é indicado o exame?
As indicações clínicas são muito extensas. Na áreas de cardiologia a principal é a avaliação de viabilidade miocárdica. Na neurologia destacamos o diagnóstico diferencial de demências , epilepsia, detecção de recidiva de tumores e diferenciação de cicatriz e tumor.
O campo mais abrangente é o da oncologia onde vale a pena especificar o diagnóstico diferencial entre lesões pulmonares ( benigna/maligna) , avaliação do tumor de pulmão, tumores de cabeça e pescoço, linfomas ( pré e pós tratamento), melanomas , tumores do sistema digestivo ( esôfago, colo-retal, pâncreas, etc), tumores ginecológicos ( mama e ovário) , tumores de próstata e tumores endócrinos ( tiróide).
Como é o exame?
Os pacientes são recebidos em uma sala especial onde ficam em repouso e recebem a injeção intravenosa do 18FDG. Segue-se um repouso de cerca de 60 minutos, que é o tempo necessário para a metabolização adequada do material. Salvo raras exceções não há necessidade de sedação ou anestesia.
O paciente é então encaminhado ao equipamento onde deve permanecer deitado por cerca de 15 a 20 minutos ( no caso de exames cerebrais ou cardíacos) ou cerca de 45 a 60 min para exames de corpo inteiro. O equipamento é aberto, não há semelhanças com o tubo fechado da ressonância magnética e também não há interferência de marca-passos ou próteses metálicas. Após o exame o paciente é liberado para casa sem qualquer restrição.
Obs: ** No InCor, todos os estudos de metabolismo com 18FDG são realizados no equipamento PET dedicado modelo Advance da GE. Desde 2003, não realizamos mais exames com o sistema híbrido (PET/SPECT).
Telefones para agendamento
ou maiores informações: (11) 30670400 ou (11) 30695328.
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